sexta-feira, setembro 28, 2007

Queres a minha ou a tua?

Geralmente pede-se uma opinião imparcial a outra pessoa quando já temos tomada uma decisão e se procura que essa pessoa concorde connosco, como se assim a nossa posição ficasse mais legitimada.

quinta-feira, setembro 27, 2007

Dia mau

Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei, mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau

Eu sei, a tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vendo bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia

E então rapaz
Então para quê a raiva se a culpa não é minha
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão

É só mais um dia mau...

quarta-feira, setembro 26, 2007

Marionetas de trapo


Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse um pouco mais de vida, não diria tudo o que penso mas pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco e sonharia mais, porque entendo que em cada minuto que fechamos os olhos perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os outros páram, acordaria quando os outros dormem. Ouviria quando os outros falam e como desfrutaria um bom gelado de chocolate!

Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto não apenas o meu corpo mas também a minha alma. Meu Deus, se eu tivesse um coração escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperava que nascesse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas de um poema de Pessoa e uma canção de Pavarotti seria a serenata que eu ofereceria à lua! Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas... Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida não deixaria passar um só instante sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas. Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo amor.

Aos homens provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar! A uma criança dar-lhe-ia asas mas teria de aprender a voar sozinha. Aos velhos ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice mas com o esquecimento. Tantas foram as coisas que aprendi com todos vocês! Aprendi que toda a gente quer viver em cima da montanha sem saber que a verdadeira felicidade está em subir a encosta. Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão pela primeira vez o dedo do seu pai o tem agarrado para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me irão servir realmente de muito porque, quando me guardarem dentro desse caixão, estarei a morrer...mas orgulhoso por ter sido quem fui.

terça-feira, setembro 25, 2007

Qué si, qué mi gusta!


Lembrem-me, numa outra vida, de ser jugador de futbol. Já se sabia que o futebol era das poucas profissões que oferece mais regalias que a administração de empresas públicas.
Mas jogador de futebol e sul americano, tem outros bónus mais interessantes... Pelo que me é dado a ver inclui uma gaja boa com look de miss Colômbia. Bronzeada como se gosta, loira como se deseja, elegante como se sonha e domesticada como se exige. Fica bem em qualquer terminal de aeroporto ou na sala, junto ao plasma com tiques de tela de cinema.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Notícias fresquinhas

Já estou como o outro dizia... 'AQUI VOU SER FELIZZZZZZZZZZZZZ!!!'

domingo, setembro 23, 2007

Há noites em que só me sai...

'Uauuuuu! Ena pá! Alguém que me belisque...'

sábado, setembro 22, 2007

É que é mesmo assim

Luto por ti até me faltarem as forças.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Cai-cai

Definitivamente não gosto. Aquilo ameaça ameaça...mas nunca cai!!!

Perseguição diabólica!

Com direito a escolta policial. A A1 nunca mais vai ser a mesma.

quinta-feira, setembro 20, 2007

O melhor que eu podia ter feito

Nem sabes o prazer que me dá quando preciso olhar para o telemóvel. Atender chamadas ou mandar mensagens. Ver as horas. Voltaste a estar lá. Na verdade nunca saíste de lá, foi uma pequena ausência, umas férias mais prolongadas à Realeza. Mas tu estás real do modo que estás lá. E que nem uma princesa. A preto e branco. Como tudo devia ser.

"Olá mundo não é olá Lisboa. Olá mundo através da RDP, para todo o mundo...todo o mundo...Aquela bola redonda! O cão...muito mau!"

Não me venhas com histórias

“Só tu para me fazeres rir...

Mas anda tudo a brincar com a tropa ou quê? Já não acredito no Pai Natal há muito tempo minha gente. É óbvio que até é giro um tipo ouvir uma coisa destas, quase que dá para o ego subir uns pontos, mas se alguém com quem apenas te dás minimamente bem te diz isto em plena festa na aldeia, numa noite de copos no Bairro Alto, depois de acabar com o respectivo, numa conversa do MSN, a seguir a uma aula secante de Matemática ou em plena pista do Lux acho que os dados se encontram viciados logo à partida e o elogio se calhar não é assim tão sentido.

Meus amigos, se me disserem isso fazem com que me sinta com cara de Batatinha ou Companhia já que não sei fazer cócegas como deve ser nem sou charmoso ou engraçado. Para rir não precisam de mim, podem sempre ligar o canal na RTP Memória e rirem-se com o Eládio Clímaco a apresentar os Jogos sem Fronteiras. Ou em alternativa existe sempre vinho a martelo para desinibir e até ouvi falar em certas coisas que fumadas fazem rir, não sei se é verdade ou mito urbano...

Agora a sério. Obrigado pelo elogio. Mas ambos sabemos que é um exagero.

quarta-feira, setembro 19, 2007

O homem das motas

O homem das motas tem um pequeno estabelecimento comercial em frente ao meu prédio. Que é como quem diz, tem uma lojita que se assemelha a uma gruta onde o pó se acumula no meio de capacetes dos anos 30 e onde vende Famel-Zundapp, Ape Piaggios e de vez em quando uma ou outra Casal. O homem das motas tem um espaço reservado na rua pintado a amarelo para poder pôr em exibição os seus maquinões e onde só vejo é lixo e tralha. Menos 3 lugares para se estacionar na rua à conta do velho!

O homem das motas é mais coscuvilheiro que a Dona Antonieta do nº27 (mas essa partiu a bacia e tem desculpa para passar metade do dia à janela e a outra metade a alimentar os seus 37 gatos enquanto vê as novelas da tarde). O homem das motas tem uma carrinha Mercedes mais largo que muitas ruas do Bairro Alto e pensa que a rua é dele. O homem das motas é careca e tem inveja dos cabeludos. O homem das motas é racista e xenófobo e cospe no chão quando passam brasileiros. O homem das motas é caquético e rebarbado e consegue virar o pescoço 360º quando é necessário para galar os rabos das pitas de 18 anos que andam a tirar a carta na Escola ao lado da loja do homem das motas.

O homem das motas sai lá de dentro da gruta quando me vê a chamar a PSP porque tenho a entrada para a garagem bloqueada. O homem das motas sai lá de dentro da gruta quando tenho de fazer 14 vezes a manobra para sair da garagem quando me tapam quase completamente a saída da garagem. Quando o homem das motas fala a placa fica 70% fora da boca e os cantos da boca enchem-se de neve, o tipo parece o Jerónimo de Sousa num dia mau. O homem das motas lê o Record. O homem das motas não fala com ninguém, ninguém o atura. Ontem estacionei 10 cm dentro da área do homem das motas e ele lançou-me um olhar desafiante de duelo ao pôr do sol e disse entre dentes "deve pensar que isto é tudo seu não?!...".

O homem das motas é um homem vil e asqueroso. Que vai morrer sozinho trespassado pelo pára-choques do meu carro, mais cedo ou mais tarde.


terça-feira, setembro 18, 2007

Boa sorte / good luck

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That’s it
There is no way
It over, good luck

I have nothing left to say
It’s only words
And what I feel
Won’t change

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It´s too much
É pesado/ It’s heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn´t real
Expectativas / Expectations
Desleais

Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who poisoned you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world
In the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It´s too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais/ Isn’t real
Expectativas / Expectations
Desleais

Now were Falling into the night
Um bom encontro é de dois

Hoje acordei assim...


Aos pés da cama e um bocado desconjuntado...parece que a equipa de rugby da Nova Zelândia me fez uma placagem! Se alguém conhecer uma massagista tailandesa com cara de Miss Mundo 2007 e mãos de padeira de Aljubarrota que avise.

Verdade verdadinha


O silêncio é a única coisa de ouro que as mulheres detestam...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Inocência

Como é que vais perder algo que nunca tiveste? A mim só me resta o meu instinto.

Tudo o resto perdeu-se pelo caminho.

domingo, setembro 16, 2007

Ensinaram-me


Quando um homem olha para trás deve ter orgulho da sua vida toda. Não apenas dos momentos em que foi realmente grande.

sábado, setembro 15, 2007

Nada é tão mau

Nada é pior do que não te ter
e ver que outros braços
te dispensam beijos falsos, fáceis rimas de prazer.

Nada é tão mau quanto não te ter
e saber que o teu riso
é o aviso que de ti preciso para viver.

Não preciso de te explicar, que ideia é essa
que as palavras falam aos ouvidos
melhor que os olhos ao coração?

Mas assim eu não te vou ter,
porque é à custa de palvras, mesmo erradas,
que aprendemos a quem queremos conhecer.

Sem afirmar eu não vou crescer.
Que face posso dar quando errar
porque ninguém ouviu o que eu não quis dizer?

Eu vou ter de te falar, deixar explodir,
explicar que o que te mostro
é tão menos do que me obrigo a calar.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Momentos


Olho para ela e lembro-me do inicio. Aquela cara que ainda tinha tanto para descobrir. As suas histórias que fiquei a decorar. Aquelas calças que iria ver dezenas e dezenas de vezes. As minhas mãos que tinham andado a passear por outros terrenos, apoderaram-se da sua pele. Cada vez que olho para aquele sorriso sei que só podia ter sido assim.

Estás do meu lado. Respiras tranquila. Tu eras maluca, eras. A tua loucura sossegou, tomaste juízo. Tenho orgulho em ti, já te disse? Em paz. Protegido, porque contigo nada me acerta, nada custa. Querem que as pedras me toquem, esquecem-se que estás lá. Não descolo do espaço que tens para mim. Uma bola transparente, onde estamos abraçados e somos um. Um mais um não é dois, as nossas contas somam um. Nunca percebi de matemática e neste caso vou contra qualquer ciência. Juntos. Em paz.

Tu vens deitar-te no meu ombro e deixas-me enrolar o braço pesado no teu corpo frágil. Olhas para mim e pedes mais beijos. Tu que nem és beijoqueira. Estás carente, não vais querer ir embora e pensar que podiam ter sido mais dois, três, quatro... Todos os dias sentias que eras amada, amada com amor. Adoro-te. Não me importo de ouvir a mesma história, apenas vou dizer baixinho "já me contaste isso". As mesmas calças que agora perderam a cor. Estas mãos que passeiam pela tua pele. Esse sorriso que nunca mudou. Tal e qual os nossos momentos.

Nunca mais...


...encontrei os teus longos cabelos negros perdidos no meu carro, nem sequer as garrafas de água que teimavas em levar para matar a sede que tinhas de mim dizias tu.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Fora de prazo

- Se isto fosse um livro tu eras um príncipe encantado.
E ainda por cima ainda me pagam o café...um homem até fica encavacado...

quarta-feira, setembro 12, 2007

O mundo ao contrário

terça-feira, setembro 11, 2007

One


Is it getting better
Or do you feel the same
Will it make it easier on you now
You got someone to blame
You say...

One love
One life
When it's one need
In the night
One love
We get to share it
Leaves you baby if you
Don't care for it

Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's...

Too late
Tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other
One...

Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head
Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we
Hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt

One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to
Carry each other
Carry each other

One...life
One...

segunda-feira, setembro 10, 2007

Procura-se realizador

A minha vida dava um filme.

Promessas são para cumprir

Um fim que finalmente finaliza.

domingo, setembro 09, 2007

Arde sem se ver


É uma fotografia banal, quase como se fosse dessas que saem das máquinas em três minutos. De vez em quando uma travagem brusca acorda-me a meio da noite e eu tiro a fotografia da minha carteira para olhar para ela antes de adormecer. Mas torna-se inútil. Nenhum dos seus traços transborda para um dos meus sonhos, o seu sorriso numa fotografia de 3 minutos tem algo de diferente. Apenas o fumo do teu cigarro se insinua lentamente no meu sono pesado, persistente.
O calor do corpo dela trazia o cheiro do teu tabaco, era esse odor ácido que me despertava. Mas deixa-a acreditar nas carícias dela, é a única coisa que lhe resta. Agora posso escrever-te porque escrevo para mim, máscara das minhas máscaras.

sábado, setembro 08, 2007

Roulottes à beira da estrada



2h da manhã e a fome a apertar. A vaga lembrança do frigorífico despido e eis que de repente a ideia surge...e que tal ir à roulotte?
Meu Deus, como é bom ir a uma roulotte alambuzar-se com um hamburguer especial com uns 2 litros de molhos, 9 tiras de bacon mais gordurosas que o rabo da Queen Latifah e com um ovo a cavalo à antiga...enfim, nada de muito nocivo para a saúde...
Esquecendo todas as potenciais doenças mortais ou meramente incapacitantes, um homem arrisca. Correndo o risco de ser incomodado pela GNR em plena rusga a assassino brasileiros com suas damas da noite, o tipo rompe os seus receios e rasga horizontes. Ali é muito mais do que um mero sítio para se comer, é um templo onde se aprendem técnicas de engate, qual o melhor marcador do campeonato de andebol da época 97/98 e que a Tina 'Zarolha' hoje está de folga.

É como entrar num novo mundo onde todos os homens são iguais, onde todos os homens vêm a bola, cospem no chão enquanto coçam a micose, brindam com as suas minis e galam a miss Varsóvia 87 montada numa Harley Davidson no poster pornográfico.
Impagável meus amigos, melhor não há!Experimentem, não sabem o que perdem.

Noites quentes


Espero-te em sobressalto, com todas as velas da alma acesas, tremendo ao vento quente de Agosto. Aqui ninguém nos conhece, aqui ninguém pode desconfiar do nosso pobre, eterno e inconsolável amor. Um amor que ninguém entende, muito menos nós.
Junto de ti descobri, de repente, a alegria que trazia escondida algures numa cave do coração. Deixei de ter caves e sótãos dentro de mim, corredores escuros onde o vento do medo uivava. Nunca mais fui assombrado pelos mares incertos, roucas marés da insegurança.
Preciso que saibas que amo arrebatadoramente a tua cintura fina de menina, a cicatriz quase imperceptível que muitos desconhecem conduzir ao mapa do tesouro, a tua barriga de búzio onde escuto ainda o eco do meu coração.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Reflexos distorcidos

Pobre de quem tem medo
De um espelho sem perdão.

Memórias

Falavas pouco, quase nada. Por isso me lembro tanto das tuas palavras todas. E eu de ti conto-te o essencial. Que eu te fazia sentir bela. Que te conseguia fazer sentir bela a vida inteira como teimavas em me dizer.

Um dia desististe de mim, antes mesmo de desistires de nós. Tiveste medo de deixar de fazer parte do meu mundo, de continuar sozinha comigo. Conheceste um homem que te seria indigno trair, um homem que te seduziu porque era o oposto de mim. E decidiste ser feliz. Cruel destino o teu, debruçada sobre os teus medos quiseste voltar a mim quando já não tinhas o teu espaço. Perdeste. Sobretudo a inocência que eu tanto invejava. Perdeste.

E a nossa história teve um ponto final.


quinta-feira, setembro 06, 2007

Nessun dorma

Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che fremono d'amore
e di speranza.
Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun sapra!
No, no, sulla tua bocca lo diro
quando la luce splendera!
Ed il mio bacio sciogliera il silenzio
che ti fa mia!
(Il nome suo nessun sapra!...
e noi dovrem, ahime, morir!)
Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vincero!
vincero, vincero!


(versão inglesa)
None must sleep! None must sleep!
And you too, Princess,
in your cold room,
gaze at the stars
which tremble with love
and hope!
But my mystery is locked within me,
no-one shall know my name!
No, no, I shall say it as my mouth
meets yours when the dawn is breaking!
And my kiss will break the silence
which makes you mine!
(No-one shall know his name,
and we, alas, shall die!)
Vanish, o night!
Fade, stars!
At dawn I shall win

Hoje é um dia triste

Perdi um amigo que não me conhecia, mas conheci-o eu. Pelo menos tão bem quanto podemos conhecer alguém que faz parte do nosso imaginário e com quem estabelecemos uma qualquer relação de afecto sabe-se lá de onde e como.
Se há 'personagens' que me cativavam e que mexiam comigo uma delas era o barrigudo barbudo, quase irmão do Bud Spencer. Com muitos defeitos que possa ter tido (e dizem que não os tinha poucos...) passei muitas horas de olhos fechados a ouvir uma voz inigualável, com uma força de trovão mas que caía com uma doçura no ouvido que o tornava único.
Ainda hoje me arrepio quando ouço o "Nessun Dorma", muitos sentimentos e saudades estão associados a essa música. Desde os tempos que o Benfica decidiu fazer um vídeo com momentos do Féher ao som dessa música que algo mexe comigo e fico esses 3 minutos completamente entregue e sozinho, completamente absorto nos meus pensamentos e ninguém me tira desse estado zen.
Tal como estou agora a ouvir-te ininterruptamente no Winamp. Grazie Luciano!

O poder da (des)ilusão

quarta-feira, setembro 05, 2007

Altruísmo

Sonho de uma vida

terça-feira, setembro 04, 2007

A dama do sinal

'Estava um dia bom para te mostrar quem sou
Embora ignore agora com quem vou
Mas vejo um fim tão mau
Não vês que em mim tudo é maior?
Hoje o desejo amanhã nasce o ódio em mim
A dama do sinal
Já vai há coisa de um mês e tal
Que eu não a vejo entrando num bar
Mas ela vai voltar
E eu vou dizer que a noite é mais quente
À luz do seu olhar'

PS: como é bom adormecer ao som dos Ornatos Violeta

Contra relógio

Quero ver-te. Sim, ver-te sem tocar. Observar como te movimentas. Ver como olhas para mim. Fixar os teus lábios enquanto falas. Depois de tanto tempo sem nos vermos, não me digas que não conseguirei sentir-te na pele... Ainda que o toque seja subtil e discreto. Ofuscado pela timidez quero trazer comigo um pouco de ti. Um pouco do aroma que me deixas nas memórias, que nem com o tempo e a distância se esgotam. Quero ver-te. Nem que seja por breves momentos. Concedes-me um olhar?

Recordar os teus olhos negros de carvão...

...é pedir para te darem um beijo sem te dizerem que é meu.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Evidências

Prefiro ter dor de burro a ter dor de cotovelo...

Águas paradas

Nunca foste bonita mas possuías um não sei quê que te tornava imediatamente comovente. Usavas e abusavas desse não sei quê. Não acreditavas em nada, vivias num aquário de sonhos impossíveis que fazia de ti um anjo negro, um abismo de lágrimas congeladas.

Afogaste-te sozinha sem chamares sequer um nadador salvador, um herói que te resgatasse desta e da outra vida. Muda o teu mundo que eu mudei o meu. Afinal...já vais com 5 anos de atraso.

domingo, setembro 02, 2007

Barbeiros à antiga


"Então e que dizes das novas maminhas da Floribella?"
"Quem, esta? Esta só eu e o comboio de Sintra é que não lhe passámos por cima!!!"
É incrível as conversas com conteúdo extremamente interessante que se passam no sítio onde vou cortar o cabelo...
Eu sei que faz bem cortar o cabelo porque pelo corte de cabelo vê-se quem é a pessoa. Se tem paixão, força, imaginação. Um cabelo comprido não tem ciência nenhuma, se for bonito é porque nasceu assim e é uma questão de sorte (e a sorte não diz muito da pessoa, não lhe pertence...). É por isso que os cabelos curtos são mais sinceros, deixam a cru as imperfeições e não escondem olhares.
Mas o que eu quero mesmo é despachar-me e que hajam muitos clientes. É que não dá para aturar aqueles dois, certo P? Também tu sabes do que eu falo e estás solidário comigo...

sábado, setembro 01, 2007

Bem vinda de volta

Fizeste cá falta. Demasiado. Agora vais ter de compensar...