domingo, julho 01, 2007

Amigos de quem

Lá voltaste a puxar para ti o lençol
Como que a privar meus sonhos do último raio de sol
Amigos são sobras do tempo
Que enrolam seu tempo à espera de ver
O que não existe acontecer

Mas teimas em riscar o fim do meu chão
Nunca medes a distância
Dos passos à razão
Meus votos são claros na forma
Desejo-te o mesmo que guardo para mim
E o que não existe não tem fim

É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer, é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir

Mas quem te ouviu falar
Pensou tudo vai bem
Só que alguém vestiu a pele
Que nunca serve a ninguém
E a dúvida está do meu lado
Mas eu não consigo olhá-la e achar
Ser esse o lado em que ela deve estar

Erguemos um grande castelo
Mas não nos lembramos bem para quê
E é essa a verdade que se vê

1 Enxovalhanços:

Anonymous Anónimo enxovalhou...

Mto bonito este poema... Escrito por ti, ou fizeste copy + paste de algum poeta conceituado? :P

segunda-feira, julho 02, 2007 12:33:00 da tarde  

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