Manual do mulherengo

É escusado tentar ser-se mulherengo se não se for capaz de ser mau para quem se ama ou, o que é mais frequente, para quem se devia amar. Convém ainda referir que a maldade necessária vai muito além da mentira e do egoísmo e entra no domínio da hipocrisia.
O mulherengo não se limita a fazer mal às amadas, ele exige também ao mesmíssimo tempo, arrepender-se e orgulhar-se. Quer dizer, tem pena delas mas ri-se. E depois tem pena de se rir. E ri-se de ter pena. O que leva à conclusão que só o mulherengo sabe que é inteiramente mau. Contudo, querer mas sobretudo parecer bom é metade do caminho andado. Esta maldade tem de ser dissimulada, caso contrário a capa não serve o propósito do mulherengo. Já o seu aprendiz, ao reconhecer-se malvado, oferece às amadas um valioso alívio, que é o o dar a saber com o que contam. Todos os mulherengos devem evitar a honestidade a todo o custo, sob pena de deixarem de ser quem são.
Só com inteira maldade se pode perpetuar a estratégia básica do mulherengo: o "toca e foge". Porque a dúvida e a insegurança são as suas melhores amigas. Isto é, quanto maior a insegurança, maior a vulnerabilidade e permeabilidade das amadas. Ora, o mulherengo cria e alimenta a dúvida porque a dúvida nas mulheres é invulgarmente criativa. Tudo isto porque enquanto elas especulam e não compreendem e se batem com as contradições e dilemas que ele vai causando, não só estão entretidas como não conseguem pensar direito. A dúvida é portanto a capa que protege a identidade e actividade do mulherengo.
No fundo as mulheres odeiam a insegurança, mas a segurança aborrece-as. Enquanto há insegurança há romance. Os piores medos e os mais bonitos sonhos parecem-se no que têm de essencial: a grandeza, o arrebatamento, a sensação de não se controlar o que se passa. Mas atenção, as mulheres não respeitam o mistério, é uma qualidade feminina. Que graça tem não saber? Qual o encanto da ignorância? A dúvida sim, é muito mais rica. Pensar que se sabe mas não se pode ter a certeza...e ter de continuar a pensar. Pensar é preferível a saber.
Em conclusão, neste desenfreado fomento da insegurança o mulherengo apenas quer garantir que só ele é procurado e ouvido para esclarecer as dúvidas que ele próprio instalou. Comover é tudo: quem foge, tem de tocar. Quem toca, tem de fugir. Até para poder voltar outra vez. Em caso de dúvida, pois claro!
O mulherengo não se limita a fazer mal às amadas, ele exige também ao mesmíssimo tempo, arrepender-se e orgulhar-se. Quer dizer, tem pena delas mas ri-se. E depois tem pena de se rir. E ri-se de ter pena. O que leva à conclusão que só o mulherengo sabe que é inteiramente mau. Contudo, querer mas sobretudo parecer bom é metade do caminho andado. Esta maldade tem de ser dissimulada, caso contrário a capa não serve o propósito do mulherengo. Já o seu aprendiz, ao reconhecer-se malvado, oferece às amadas um valioso alívio, que é o o dar a saber com o que contam. Todos os mulherengos devem evitar a honestidade a todo o custo, sob pena de deixarem de ser quem são.
Só com inteira maldade se pode perpetuar a estratégia básica do mulherengo: o "toca e foge". Porque a dúvida e a insegurança são as suas melhores amigas. Isto é, quanto maior a insegurança, maior a vulnerabilidade e permeabilidade das amadas. Ora, o mulherengo cria e alimenta a dúvida porque a dúvida nas mulheres é invulgarmente criativa. Tudo isto porque enquanto elas especulam e não compreendem e se batem com as contradições e dilemas que ele vai causando, não só estão entretidas como não conseguem pensar direito. A dúvida é portanto a capa que protege a identidade e actividade do mulherengo.
No fundo as mulheres odeiam a insegurança, mas a segurança aborrece-as. Enquanto há insegurança há romance. Os piores medos e os mais bonitos sonhos parecem-se no que têm de essencial: a grandeza, o arrebatamento, a sensação de não se controlar o que se passa. Mas atenção, as mulheres não respeitam o mistério, é uma qualidade feminina. Que graça tem não saber? Qual o encanto da ignorância? A dúvida sim, é muito mais rica. Pensar que se sabe mas não se pode ter a certeza...e ter de continuar a pensar. Pensar é preferível a saber.
Em conclusão, neste desenfreado fomento da insegurança o mulherengo apenas quer garantir que só ele é procurado e ouvido para esclarecer as dúvidas que ele próprio instalou. Comover é tudo: quem foge, tem de tocar. Quem toca, tem de fugir. Até para poder voltar outra vez. Em caso de dúvida, pois claro!
Ui!A mim nunca me enganaste,sabia que eras assim seu malandro! lol Ass:Ricardo
Com q então o menino é mulherengo...Oh céus,q desgraça!E eu q pensava eras o único da espécie!Estou desapontada :( Bjs N.A. **
Só para esclarecer mentes mais distraídas que este não é um texto auto-biográfico, e surgiu para responder a um desafio lançado por um grande amigo meu....tendo ele sido baseado em dois bons amigos nossos! :)
Eu aos mulheres trato da saude com um faquinha a sangue frio num dteterminado local! LOL
Ps- odeio a verificaçao de palavras... é necessaria? no meu blog n a quero... :P