segunda-feira, agosto 20, 2007

A tua falta

Sinto saudades tuas, a todo o momento me recordo de ti. Das coisas boas, das más e das que ficaram por decidir. Mas não te digo, não posso. É melhor assim, para o bem de ambos. Foi essa a combinação.
A verdade é que não consigo mais procurar o amparo e compreensão em outras pessoas que não me podem dar o que tu me davas, aquele prazer total e sem barreiras. Farto de sentir a solidão ainda que esteja no meio de uma multidão ou junto de amigos que me querem bem. Farto de adiar a minha vida, viver de incertezas que invadem a minha única certeza absoluta e ter que esperar que a felicidade me toque à porta.
Mesmo que nunca o venhas a saber por mim espero que encontres a paz que procuras. Por aqui continuo a achar-te em cada esplanada onde estive contigo, quando ouço palavras do jeito que só tu dizias, quando vivo momentos que gostava de partilhar apenas contigo, quando me recordo das tuas mãos nas minhas, de músicas só minhas que nunca chegaram a ser nossas mas onde estás espelhada, daquilo que nunca nos tornámos mas deixámos escapar promessas de vir a ser.
Enquanto trouxer comigo o teu sorriso e não me esquecer da tua voz doce cá vou esperando dias melhores. No fundo eu só penso em ti, não há um dia que tu não estejas em mim.
Enfim, hoje é só um dia e vai voltar amanhã. E eu vou dizer que a noite é mais quente à luz do teu olhar.

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