Encruzilhada

Um dia fui alguém que já não sou, porque segui em frente.
Tropecei. Caí. Levantei-me.
Caminhei em linha recta e percorri quilómetros de estradas acidentadas. Continuo a caminhar. Não sei para onde, mas isso agora também não importa para nada. Interessa apenas que me mova e siga, porque o final do alcatrão não é o final do caminho. A cada cruzamento temos de decidir em que direcção vamos seguir.

Já volto, vou só parar e ir ali ao café refrescar-me e pedir indicações antes de me perder novamente.