Ah grande Miguel!

Obrigado pela sinceridade. Pela coerência. Por pensares pela tua própria cabeça. Por seres filho de quem és. Pela tua escrita que me toca e transporta para lugares que não pensava existir. Por tudo o que és e me levares a que arrogantemente te trate por tu. Por acreditares que hoje todos podemos sermos melhores do que ontem. Pelas crónicas deliciosas como um chocolate de leite em “A Bola” que não perco por nada. Pelos futuros momentos passados contigo aos sábados de manhã a ler o “Expresso”. Por não te calares. Por não seres mais um na penumbra na vida que passa despercebido. Por alimentares ódios e paixões. Pelos mais lindos contos românticos desde há décadas na literatura portuguesa. Por teres uma coluna vertebral que não te permite vergar.Vai aparecendo.Os homens bons são sempre bem vindos.