Tempos de ninguém

Não sei ser mais ninguém, tenho de ser eu próprio. Nem sei sequer comportar-me de um modo que não seja muito pessoal para mim...isso acontece em tudo o que me rodeia e ainda mais ultimamente.
Fiz uma viagem que teve uma influência decisiva, uma viagem ao centro de mim.
Tinha chegado a um ponto que se não "fugisse" continuaria a ir na direcção errada, na maré dos desalinhados. Compreendi então que tinha de olhar muito profundamente para dentro e questionar-me "quem sou eu?", "em quem me estou a tornar?", "quero ser essa pessoa?", "a quem estou a tentar agradar?", "quanto consegue uma pessoa carregar nos seus ombros antes de se ir abaixo?"... Estas questões estavam todas reflectidas na imagem distorcida daquele homem que via ao espelho.
Parado em frente da ponte dos sonhos percebi que não havia nada que eu não pudesse fazer, nada que eu não pudesse criar e tornar real. Regressei totalmente renovado e completamente inspirado. Aprendi ainda que é muito importante ter tempo para quem amamos porque não sabemos quanto tempo essas pessoas vão estar connosco.
Porque a gente não percebe nada da vida e da morte. O mundo continua estranho. É só nos grandes perigos, até no sinistro, que as coisas parecem fazer sentido, que por instantes estivemos mesmo vivos. É por isso que temos que nos lançar ao mar com mapas das estrelas e que temos que entrar em carros sem rumo. Para apanhar as coisas distraídas e para depois lhes arrancar algumas respostas.
Fiz uma viagem que teve uma influência decisiva, uma viagem ao centro de mim.
Tinha chegado a um ponto que se não "fugisse" continuaria a ir na direcção errada, na maré dos desalinhados. Compreendi então que tinha de olhar muito profundamente para dentro e questionar-me "quem sou eu?", "em quem me estou a tornar?", "quero ser essa pessoa?", "a quem estou a tentar agradar?", "quanto consegue uma pessoa carregar nos seus ombros antes de se ir abaixo?"... Estas questões estavam todas reflectidas na imagem distorcida daquele homem que via ao espelho.
Parado em frente da ponte dos sonhos percebi que não havia nada que eu não pudesse fazer, nada que eu não pudesse criar e tornar real. Regressei totalmente renovado e completamente inspirado. Aprendi ainda que é muito importante ter tempo para quem amamos porque não sabemos quanto tempo essas pessoas vão estar connosco.
Porque a gente não percebe nada da vida e da morte. O mundo continua estranho. É só nos grandes perigos, até no sinistro, que as coisas parecem fazer sentido, que por instantes estivemos mesmo vivos. É por isso que temos que nos lançar ao mar com mapas das estrelas e que temos que entrar em carros sem rumo. Para apanhar as coisas distraídas e para depois lhes arrancar algumas respostas.